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Setembro Amarelo – Se precisar, peça ajuda!

Suicídio.

Saber, agir e prevenir.

ENTENDENDO O SUICÍDIO

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo.

Se você está pensando em tirar sua própria vida ou conhece alguém que esteja tendo tais pensamentos, saiba que você não está sozinho. Muitas pessoas já passaram por isso e encontraram uma forma de superar esse sofrimento.

PEDINDO AJUDA

Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém e que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte.
Quando você pede ajuda, você tem o direito de:

• Ser respeitado e levado a sério;
• Ter o seu sofrimento levado em consideração;
• Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação;
• Ser escutado;
• Ser encorajado a se recuperar.

VERDADES E MITOS SOBRE O SUICÍDIO

 

VERDADES

• Em geral, os suicídios são premeditados, e as pessoas dão sinais de suas intenções.
• Reconhecer os sinais de alerta e oferecer apoio ajudam a prevenir o suicídio.
• A expressão do desejo suicida nunca deve ser interpretada como simples ameaça ou chantagem emocional.
• Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta nas pessoas o desejo
de cometer o suicídio.
• Nem todos os suicídios estão associados a outros casos de suicídio na família.

MITOS

• A pessoa que tem a intenção de tirar a própria vida não avisa.
• O suicídio não pode
ser prevenido.
• Pessoas que falam sobre suicídio só querem chamar a atenção.
• A pessoa que supera uma crise de suicídio ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo.
• Falar sobre suicídio pode estimular sua realização.
• O suicídio é hereditário.

ALGUNS SINAIS DE ALERTA

Um dos falsos mitos sociais em torno do suicídio é que a pessoa que tem intenção de tirar a própria vida não avisa, não fala sobre isso.
Entretanto, sabemos que isso não é verdade e que devemos considerar seriamente todos os sinais de alerta que podem indicar que a pessoa está pensando em suicídio.
ATENÇÃO: Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente.

Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo.

• O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas também devem ser levados em consideração.
• Esses indicadores não devem ser interpretados como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. Por isso, é muito importante ser compreensivo, além de estar disposto a conversar e escutar a pessoa sobre o porquê de tal comportamento, criando um ambiente tranquilo, sem julgar a pessoa afetada.
• Conversar abertamente com a pessoa sobre seus pensamentos suicidas não a influenciará a completá-los. Ao falar sobre esse assunto com ela, você pode descobrir como ajudá-la a suportar sentimentos, muitas vezes angustiantes, que ela está experimentando e incentivá-la a procurar apoio profissional

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbalmente ou por meio de desenhos. Alguns indivíduos começam a formular um testamento ou fazer seguro de vida.

Expressão de ideias ou de intenções suicidas.

• Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas
vezes são ignorados.
• “Vou desaparecer”.
• “Vou deixar vocês em paz”.
• “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”.
• “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar”.

Se isolam ainda mais.

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.

Outros fatores.

Sabe-se que outros fatores, como a exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.

DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE SE DEVE FAZER:

• Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
• Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um médico, profissional de saúde mental, conselheiro ou assistente social. Ofereça-se para acompanhá-la a uma consulta.
• Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos
a crises, um profissional de saúde, ou consulte algum familiar dessa pessoa.

• Se a pessoa que com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos)
em casa.
• Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE NÃO SE DEVE FAZER:

Condenar/ julgar:

“Isso é covardia ”.
“É loucura”.
“É fraqueza”.
Banalizar:
“É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei”.

Opinar:

“Você quer chamar a atenção”. “Te falta Deus”.
“Isso é falta de vergonha na cara”.

Dar sermão:

“Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente”.
Frases de incentivo:
“Levanta a cabeça, deixa disso”. “Pense positivo”.
“A vida é boa”.

Busque ajuda!

Serviços de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
Centro de Valorização
da Vida – CVV
Telefone: 141 (ligação paga)
ou www.cvv.org.br para chat,
Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.
Emergência
SAMU 192, UPA,
Pronto Socorro e Hospitais.

Fonte:

Janeiro Branco – Por uma cultura de Saúde Mental o ano todo!

O que é o Janeiro Branco?

O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento.

O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos.

Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!

Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

Informações sobre Saúde Mental!

Campanhas geram conscientização, combatem tabus, mudam paradigmas, orientam os indivíduos e inspiram autoridades a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!

O Janeiro Branco é uma fonte inesgotável de ações e de reflexões sobre tudo isso – confira as nossas redes sociais e veja tudo o que já foi realizado desde o início da Campanha, em 2014!

O que o Janeiro Branco realiza?

O Janeiro Branco promove palestras, palestras-relâmpago, oficinas, cursos, workshops, entrevistas para a mídia, lives, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em todos os lugares nos quais as pessoas se encontram: ruas, praças, igrejas, empresas, residências, academias, shoppings, hospitais, prefeituras etc.
Entre em contato para saber mais e para participar!

A vida pede equilíbrio diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos!

Reúna a sua turma, fale com colegas de trabalho, da escola, da igreja, chame a família, chame a empresa e organize palestras, rodas de conversa, caminhadas, tira-dúvidas sobre qualidade emocional de vida e, também, muitas atividades on-line para espalhar a boa notícia de que Saúde Mental tem jeito sim, mas todo mundo precisa aprender o que fazer!

 

Ano novo, nova meta: “Cuidar de mim”

 

 

Se eu pedisse para ler sua lista de metas e objetivos para esse ano de 2022, encontraria o cuidado com a sua saúde e qualidade de vida?

Não sei como você tem passado esses últimos meses. Espero que bem. Mas sabemos que os momentos turbulentos, inesperados e pandêmicos nos assustaram muito, trouxeram muitas mudanças na rotina das pessoas e afetaram nossas relações. Eu mesma passei por uns bocados, procurei ajuda profissional e estou em tratamento. Por isso a preocupação com o “autocuidado”, aquele mais profundo, é muito importante.

A melhor parte de dar atenção para essa área da vida é que ela não demanda um grande investimento financeiro, mas de tempo. Horas de descanso e lazer têm de ser sagradas, assim como atividades que dão prazer, relaxam nosso corpo, elevam a saúde mental e liberam hormônios do bem estar.

Eu por exemplo, gosto muito de desenhar, dançar e jogar videogame, mas as opções são infinitas.

Veja só: meu companheiro não abre mão dos 10k corridos diariamente, faça chuva ou faça sol; uma amiga querida faz artesanatos e vez ou outra até faz uma graninha extra com isso; os diretores daqui empresa são músicos (um deles é surfista também!); e por aí vai.

Não tem uma receita única e cada um precisa de descobrir do que gosta e o que te faz bem. E, principalmente, reservar tempo para isso.

Algumas dicas importantes e que valem para todo mundo:

  • O contato com a natureza. Estudos científicos já mostraram os benefícios para a nossa saúde mental e física, como regular a pressão arterial, reduzir os índices de açúcar no sangue e diminuir o estresse e a ansiedade quando estamos ao ar livre, rodeado por natureza.
  • Aderir ao tratamento prescrito pelo médico e fazer as consultas e os exames regulares (inclusive os de rastreamento de câncer, como mama e próstata).
  • Lutar contra o sedentarismo, a obesidade e todos os tipos de excessos – de alimentos, bebidas, trabalho, redes sociais e o que você e quem te quer bem identificarem que tem te consumido.

Comece devagar. Se parece muita coisa, vamos voltar alguns passos. Não se estresse e não se cobre tanto. Como dizia o poeta e filósofo: “é devagar, devagarinho”.

 

 

Acima de tudo, te desejo um ano cheio de carinho consigo mesmo/a. Nem sempre os dias serão fáceis. Mas saber que as coisas vão ficar bem, eventualmente, é um ponto de esperança que nos faz seguir, mesmo nesses dias nublados.

Se você precisar de ajuda profissional, não exite em procurar! Tem feito muito bem para mim e com certeza fará bem há você.

Com carinho,

Sara Pagiossi