Fevereiro Laranja – Mês de Conscientização e Enfrentamento da Leucemia

A Importância do Diagnóstico Precoce:

O diagnóstico precoce da leucemia desempenha um papel crucial na eficácia do tratamento e no prognóstico dos pacientes. A leucemia é um câncer que afeta as células sanguíneas, e sua identificação nas fases iniciais permite a intervenção médica imediata, aumentando significativamente as chances de cura. O diagnóstico precoce possibilita a implementação de terapias específicas, como a quimioterapia, antes que a doença se espalhe para outras partes do corpo. Além disso, o monitoramento regular de pacientes em risco, como aqueles com histórico familiar ou sintomas persistentes, contribui para a detecção precoce, permitindo uma abordagem terapêutica mais assertiva.

A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce não apenas salva vidas, mas também melhora a qualidade do tratamento, minimizando os efeitos colaterais e promovendo uma melhor qualidade de vida para os pacientes diagnosticados com leucemia. Existem diferentes tipos, alguns agudos e outros crônicos, exigindo diagnóstico e tratamento específicos.

Sintomas e Diagnóstico: Os sintomas da leucemia incluem fadiga persistente, febre, perda de peso e dores nas articulações. Como explicado acima, o diagnóstico precoce, é crucial para o sucesso do tratamento.

Prevenção e Estilo de Vida: Embora não haja uma estratégia específica de prevenção, manter um estilo de vida saudável pode reduzir os riscos. Evitar exposição a produtos químicos nocivos, manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos são passos valiosos.

 

Doação de Medula Óssea: O Poder da Solidariedade: Doar medula óssea é uma ação que oferece esperança real aos pacientes com leucemia. Ao se cadastrar como doador, você se torna parte de uma rede global que pode fazer a diferença.

 

Como Doar Medula Óssea:

  1. Cadastro Online:
  2. Compatibilidade e Coleta:
    • Após o cadastro, você será incluído no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
    • A compatibilidade é essencial. Se você for um possível doador compatível, será contatado para mais testes e, se confirmada a compatibilidade, a doação será agendada.
  3. Procedimento de Doação:
    • A doação é realizada sob anestesia geral ou sedação, e as células-tronco são coletadas do interior do osso da bacia, um processo seguro e relativamente indolor.

A leucemia é uma batalha que precisa de todos nós. Além de promover a conscientização e adotar um estilo de vida saudável, a doação de medula óssea é um ato de solidariedade que pode salvar vidas. Não espere, torne-se parte desta jornada hoje e cadastre-se como doador de medula óssea aqui. Juntos, podemos fazer a diferença na vida daqueles que enfrentam a leucemia.

No site https://redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador/ você terá informações completas:

 

Doe e salve vidas!

Novembro Azul 2023 – Mês de prevenção ao câncer de próstata

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Novembro é um mês de conscientização e prevenção dedicado à saúde masculina, conhecido como “Novembro Azul”. Durante este período, organizações de saúde em todo o mundo se unem para disseminar informações sobre o câncer de próstata e promover a importância da prevenção e detecção precoce. Nesta matéria, exploraremos o que é o Novembro Azul, o câncer de próstata, dicas de prevenção e tratamento.

O que é o Novembro Azul?

O Novembro Azul é uma campanha internacional de conscientização sobre a saúde dos homens, com foco especial na prevenção do câncer de próstata. A campanha foi criada para sensibilizar a população masculina sobre os riscos e incentivar a realização de exames regulares para a detecção precoce da doença.

Câncer de Próstata: Uma Visão Geral

O câncer de próstata é um tipo de câncer que se desenvolve na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino. É o segundo tipo mais comum de câncer em homens, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Normalmente, o câncer de próstata se desenvolve lentamente e, se detectado em estágios iniciais, é tratável.

Fatores de Risco:

  • Idade: O risco de câncer de próstata aumenta com a idade, sendo mais comum em homens com mais de 50 anos.
  • Histórico Familiar: Ter parentes de primeiro grau com câncer de próstata aumenta o risco.
  • Raça: Homens afrodescendentes têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
  • Alimentação e Estilo de Vida: Uma dieta rica em gorduras saturadas e falta de exercício físico podem contribuir para o risco.

Dicas de Prevenção:

A prevenção é fundamental para reduzir os riscos de desenvolver câncer de próstata. Aqui estão algumas dicas importantes:

  1. Exames Regulares: Homens a partir dos 50 anos (ou mais cedo, se tiverem fatores de risco) devem fazer exames de PSA (Antígeno Prostático Específico) e toque retal regularmente.
  2. Alimentação Saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos com baixo teor de gordura pode ajudar a reduzir o risco.
  3. Exercício Físico: A atividade física regular está associada a um menor risco de câncer de próstata.
  4. Controle de Peso: Manter um peso saudável é importante, pois a obesidade pode aumentar o risco.

Tratamento:

O tratamento do câncer de próstata varia de acordo com o estágio da doença, a idade do paciente e outros fatores individuais. As opções de tratamento incluem:

  • Vigilância Ativa: Em casos de câncer de próstata de baixo risco, o médico pode optar por apenas monitorar a doença ao invés de tratá-la imediatamente.
  • Cirurgia: A prostatectomia (remoção da próstata) é uma opção de tratamento que pode ser recomendada em estágios iniciais.
  • Radioterapia: A radioterapia usa radiações para eliminar as células cancerosas.
  • Terapia Hormonal: Em alguns casos, a terapia hormonal é usada para reduzir os níveis de testosterona, o que pode retardar o crescimento do câncer.
  • Quimioterapia: Em estágios avançados, a quimioterapia pode ser recomendada.

Lembre-se, a detecção precoce é essencial para o tratamento eficaz do câncer de próstata. Se você está em grupo de risco ou tem mais de 50 anos, consulte um urologista para discutir a melhor estratégia de prevenção e monitoramento.

O Novembro Azul é uma oportunidade para conscientizar os homens sobre a importância de cuidar de sua saúde, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata. A prevenção, a detecção precoce e o tratamento adequado são cruciais para garantir uma vida saudável. Portanto, não hesite em agendar consultas médicas e conversar abertamente sobre sua saúde. Lembre-se, a saúde masculina é uma prioridade durante todo o ano, não apenas em novembro.

Outubro Rosa – Mês de prevenção ao câncer de mama

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização sobre o câncer de mama que acontece anualmente durante o mês de outubro em todo o mundo. O objetivo principal é aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, promovendo exames regulares e mamografias.

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a características próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Números

O câncer de mama é o tipo mais frequente de câncer em mulheres, após o câncer de pele não melanoma. Somente em 2023, o INCA aponta que 73.610 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama no Brasil. Em 2020, foram 18.032 mortes causadas pela doença, sendo 17.825 mulheres e 207 homens, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer.

Como prevenir o câncer de mama?

A prevenção primária consiste em reduzir os fatores de risco e promover os fatores de proteção. Os cuidados mais importantes são:

• Manter o peso corporal saudável. • Ser fisicamente ativa. • Evitar o consumo de bebida alcoólica. • Se for necessário fazer terapia de reposição hormonal, para sintomas do climatério, fazer pelo menor tempo possível e sob supervisão médica. • Para quem tem filhos, amamentar o maior tempo possível.

Quais são os sinais de alerta para o câncer de mama?

• Caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor, independentemente da idade, ou qualquer nódulo persistente após a menopausa. • Alterações no formato ou saída espontânea de líquido pelos bicos do peito (mamilo). • Pequenos caroços no pescoço ou axilas. • Mais raramente pode haver pele avermelhada, com aspecto de casca de laranja.

Fique atenta! Olhe e sinta suas mamas no dia a dia e fique atenta às alterações suspeitas de câncer.

Diagnóstico

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado por médicos para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.

Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas décadas. Existe hoje mais conhecimento sobre as variadas formas de apresentação da doença (algumas mais agressivas e outras menos) e diversas terapêuticas estão disponíveis. O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia-alvo). Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

Exames de Rastreamento para o Câncer de Mama

A detecção precoce é a chave para vencer o câncer de mama. Existem dois exames principais que desempenham um papel fundamental no rastreamento da doença:

1. Mamografia:

A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas da mama. Este exame é fundamental, especialmente para mulheres com mais de 40 anos ou aquelas com histórico familiar de câncer de mama. Aqui estão algumas informações importantes sobre a mamografia:

  • Agendamento: As mulheres devem agendar mamografias regulares, geralmente a cada um ou dois anos, dependendo das diretrizes de rastreamento em seu país.
  • Preparação: No dia do exame, evite o uso de desodorante, cremes ou loções nas axilas e mamas, pois esses produtos podem interferir nas imagens.
  • O Exame: Durante a mamografia, a mama é comprimida suavemente entre duas placas de raio-X para criar imagens claras e detalhadas. Embora possa ser desconfortável, o procedimento é rápido e crucial para a detecção precoce.

2. Autoexame de Mama:

O autoexame de mama é uma prática simples que todas as mulheres podem realizar regularmente. Aqui estão as etapas básicas:

  • Observação Visual: Em frente a um espelho, observe as mamas quanto a quaisquer alterações de tamanho, forma, textura ou coloração.
  • Palpação: Deite-se de costas e use os dedos para palpar cuidadosamente as mamas em busca de caroços, nódulos ou áreas doloridas.
  • Axilas: Verifique também as axilas em busca de inchaços ou nódulos.
  • Ciclo Menstrual: Realize o autoexame alguns dias após o término do período menstrual, quando as mamas estão menos sensíveis.

#OutubroRosa2023: Juntos Somos Mais Fortes

Este Outubro Rosa, lembre-se de que estamos todos juntos na luta contra o câncer de mama. Use a hashtag #OutubroRosa2023 para compartilhar seu apoio, histórias de esperança e informações importantes. Vamos espalhar a conscientização e incentivar uns aos outros a cuidar da nossa saúde.

Juntos, podemos fazer a diferença. Vamos tornar o Outubro Rosa de 2023 um mês de conscientização, apoio e esperança. Junte-se a nós nesta causa importante e vamos lutar juntos contra o câncer de mama!

Setembro Amarelo – Se precisar, peça ajuda!

Suicídio.

Saber, agir e prevenir.

ENTENDENDO O SUICÍDIO

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido. Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo.

Se você está pensando em tirar sua própria vida ou conhece alguém que esteja tendo tais pensamentos, saiba que você não está sozinho. Muitas pessoas já passaram por isso e encontraram uma forma de superar esse sofrimento.

PEDINDO AJUDA

Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém e que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte.
Quando você pede ajuda, você tem o direito de:

• Ser respeitado e levado a sério;
• Ter o seu sofrimento levado em consideração;
• Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação;
• Ser escutado;
• Ser encorajado a se recuperar.

VERDADES E MITOS SOBRE O SUICÍDIO

 

VERDADES

• Em geral, os suicídios são premeditados, e as pessoas dão sinais de suas intenções.
• Reconhecer os sinais de alerta e oferecer apoio ajudam a prevenir o suicídio.
• A expressão do desejo suicida nunca deve ser interpretada como simples ameaça ou chantagem emocional.
• Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta nas pessoas o desejo
de cometer o suicídio.
• Nem todos os suicídios estão associados a outros casos de suicídio na família.

MITOS

• A pessoa que tem a intenção de tirar a própria vida não avisa.
• O suicídio não pode
ser prevenido.
• Pessoas que falam sobre suicídio só querem chamar a atenção.
• A pessoa que supera uma crise de suicídio ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo.
• Falar sobre suicídio pode estimular sua realização.
• O suicídio é hereditário.

ALGUNS SINAIS DE ALERTA

Um dos falsos mitos sociais em torno do suicídio é que a pessoa que tem intenção de tirar a própria vida não avisa, não fala sobre isso.
Entretanto, sabemos que isso não é verdade e que devemos considerar seriamente todos os sinais de alerta que podem indicar que a pessoa está pensando em suicídio.
ATENÇÃO: Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente.

Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo.

• O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas também devem ser levados em consideração.
• Esses indicadores não devem ser interpretados como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. Por isso, é muito importante ser compreensivo, além de estar disposto a conversar e escutar a pessoa sobre o porquê de tal comportamento, criando um ambiente tranquilo, sem julgar a pessoa afetada.
• Conversar abertamente com a pessoa sobre seus pensamentos suicidas não a influenciará a completá-los. Ao falar sobre esse assunto com ela, você pode descobrir como ajudá-la a suportar sentimentos, muitas vezes angustiantes, que ela está experimentando e incentivá-la a procurar apoio profissional

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbalmente ou por meio de desenhos. Alguns indivíduos começam a formular um testamento ou fazer seguro de vida.

Expressão de ideias ou de intenções suicidas.

• Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas
vezes são ignorados.
• “Vou desaparecer”.
• “Vou deixar vocês em paz”.
• “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar”.
• “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar”.

Se isolam ainda mais.

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.

Outros fatores.

Sabe-se que outros fatores, como a exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.

DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE SE DEVE FAZER:

• Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
• Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um médico, profissional de saúde mental, conselheiro ou assistente social. Ofereça-se para acompanhá-la a uma consulta.
• Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos
a crises, um profissional de saúde, ou consulte algum familiar dessa pessoa.

• Se a pessoa que com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos)
em casa.
• Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE NÃO SE DEVE FAZER:

Condenar/ julgar:

“Isso é covardia ”.
“É loucura”.
“É fraqueza”.
Banalizar:
“É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei”.

Opinar:

“Você quer chamar a atenção”. “Te falta Deus”.
“Isso é falta de vergonha na cara”.

Dar sermão:

“Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente”.
Frases de incentivo:
“Levanta a cabeça, deixa disso”. “Pense positivo”.
“A vida é boa”.

Busque ajuda!

Serviços de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).
Centro de Valorização
da Vida – CVV
Telefone: 141 (ligação paga)
ou www.cvv.org.br para chat,
Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.
Emergência
SAMU 192, UPA,
Pronto Socorro e Hospitais.

Fonte:

Julho Amarelo – Hepatites Virais

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

São enfermidades infecciosas que atacam o fígado e são classificadas como A, B, C, D e E, sendo as três primeiras as mais comuns no Brasil. Muitas vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Conheça os tipos das Hepatites:

Tipo A: diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Há vacina para este vírus.

Tipo B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A vacina é a principal medida de prevenção.

Tipo C: é considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte, sendo a principal causa de transplantes de fígado. Não há vacina.

IMPORTANTE: A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada. Evite, sim, comportamento de risco.

Tipo D: ocorre em pacientes já infectados com a hepatite do tipo B e, portanto, a vacina contra o tipo B, protege também contra o D.

Tipo E: Transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença. A melhor forma de preveni-la é por meio da melhoria das condições de saneamento básico e de higiene, tais como as medidas que previnem a hepatite do tipo A.

A adoção da cor amarela está ligada a um dos sintomas característicos da hepatite – pele e olhos amarelados. São enfermidades infecciosas que atacam o fígado. O sistema imunológico do indivíduo contaminado passa a atacar e a destruir os hepatócitos contendo o vírus, dando início a um processo de inflamação no órgão.

O impacto dessas infecções acarreta mais de 1,4 milhão de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. O teste rápido para diagnóstico das hepatites B e C pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde também é realizado o tratamento e acompanhamento.

Você pode ter e não saber! Faça o teste.

Nsure Foundation Corretora de Seguros

Março – Mês de Combate a Obesidade

ANS lança Manual de Diretrizes para o Enfrentamento da Obesidade

A obesidade é uma doença crônica cujo avanço tem se dado de forma acelerada em todo o mundo nos últimos anos. No Brasil, a situação não é diferente. De acordo com dados da pesquisa Vigitel Brasil 2016 da Saúde Suplementar, mais de 50% da população adulta está acima do peso, na faixa de excesso de peso e obesidade. Com o intuito de analisar a questão sob o ponto de vista das possibilidades de ação no setor da saúde privada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaborou o “Manual de Diretrizes para o Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar Brasileira”.

O estudo foi lançado no dia 14/12 durante o “Seminário de Enfrentamento da Obesidade e Excesso de Peso na Saúde Suplementar”, no Rio de Janeiro, para 100 representantes de entidades de saúde, operadoras e prestadores de serviços. É fruto do trabalho do Grupo Multidisciplinar para Enfrentamento da Obesidade, criado pela ANS com o objetivo de promover melhorias e incentivos na atenção à saúde relacionada à prevenção e ao combate da obesidade entre beneficiários de planos de saúde.

“A ANS entende a discussão do tema como urgente e necessária à sustentabilidade da saúde suplementar, uma vez que o excesso de peso e a obesidade constituem o segundo fator de risco mais importante para a carga global de doenças, e estão associados a várias doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, cirrose, câncer de cólon, de reto e de mama, entre outras. O objetivo do Manual é compor uma orientação criteriosa, na qual as operadoras de planos de saúde possam se basear para a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários. Daqui em diante nós teremos uma série de encontros com as operadoras para que se possa definir em conjunto como será feita a adesão à proposta junto à rede de prestadores”, explica Karla Coelho, diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS.

No âmbito de suas competências, a ANS tem buscado, ao longo dos anos, estimular as operadoras a repensarem a organização das suas redes de atenção, no intuito de rediscutir as formas usuais de organização dos serviços de saúde, tendo por objetivo: o monitoramento dos fatores de risco, o gerenciamento de doenças crônicas, a compressão da morbidade e diminuição dos anos de vida perdidos por incapacidades. O enfrentamento da obesidade, enquanto resultado de uma complexa combinação de fatores biológicos, comportamentais, socioculturais, ambientais e econômicos, representa um grande desafio para o setor.

“Sabe-se que a obesidade é uma doença multifatorial, recidivante e muitas vezes silenciosa, e se não prevenida e cuidada corretamente, tem um impacto devastador na vida do indivíduo, bem como na economia do país. Sua prevenção e tratamento requer uma abordagem multiprofissional e transdisciplinar, envolvendo diversos setores da sociedade”, afirma a gerente de Monitoramento Assistencial da ANS, Katia Audi.

Segundo dados da pesquisa Vigitel Brasil 2016 da Saúde Suplementar, a proporção de beneficiários adultos de planos de saúde com excesso de peso vem aumentando desde 2008, quando foi realizado o primeiro levantamento, passando de 46,5% para 53,7%. O mesmo ocorre com a proporção de obesos, que aumentou de 12,5% para 17,7%. É importante ressaltar que, no Brasil, apenas 10% dos pacientes com obesidade são diagnosticados, e porcentagem inferior a 2% dos mesmos recebem tratamento para obesidade.

Confira aqui a íntegra do Manual.

Abordagem na infância e adolescência

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), quatro em cada cinco crianças obesas permanecerão obesas quando adultas. Os períodos mais críticos para o desenvolvimento da obesidade são: fase intrauterina, os primeiros dois anos de vida e a adolescência.

Os fatores de risco para desenvolvimento de obesidade na infância são: prematuridade, bebês pequenos para idade gestacional (PIG), bebês grandes para idade gestacional (GIG), filhos de mães diabéticas, pais obesos, interrupção precoce do aleitamento materno e introdução inadequada da alimentação complementar, com oferta de alimentos ricos em gorduras e açúcares e o uso de leite de vaca antes de um ano de idade.

Além dos determinantes biológicos, o Manual reforça que a forte influência do ambiente no desenvolvimento da obesidade infantil também deve ser considerada, e medidas que incidam no ambiente alimentar devem ser desenvolvidas e apoiadas. O estudo também destaca que os profissionais de saúde, em especial o pediatra, devem estar atentos aos fatores de risco e monitorar o crescimento e desenvolvimento destas crianças, orientando os pais quanto a alimentação saudável, controle do tempo de tela a que crianças e adolescentes estão submetidos e prática de atividade física.

“A obesidade é atualmente a doença pediátrica mais comum. A prevenção é a única maneira de deter o avanço desta epidemia e todos os setores da sociedade – escolas, governo, sociedades científicas, indústrias alimentícias e mídia – devem se envolver com este propósito”, lembra a diretora Karla Coelho.

Estratégias para a prevenção da obesidade infanto-juvenil:

  • Desenvolvimento de ações educativas de promoção da alimentação saudável desde o pré-natal;
  • Promoção do aleitamento materno;
  • Introdução adequada de alimentação complementar, de acordo com as recomendações técnicas;
  • Estímulo ao conhecimento sobre a importância da atividade física e práticas corporais no desenvolvimento da criança e do adolescente;
  • Promoção de atividades físicas lúdicas e recreativas;
  • Observação do comportamento sedentário;
  • Promoção adequada de horas de sono;
  • Controle do tempo de tela a que crianças e adolescentes estão submetidos (TV, tablet, celular e jogos eletrônicos);
  • Identificação dos pacientes de risco.

Abordagem em adultos

O Manual recomenda que o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) seja realizado para todos os pacientes com menos de 60 anos que procuram a rede prestadora de serviços ambulatorial e hospitalar. A captação deste dado de saúde irá permitir o direcionamento para estratégias de prevenção e tratamento precoce, reduzindo a morbimortalidade do indivíduo e custos no sistema de saúde. As condutas a serem adotadas com os pacientes após a estratificação realizada com base no cálculo do IMC podem ser resumidas em duas abordagens a serem trabalhadas: adoção de hábitos de vida saudáveis, com base na alimentação adequada, e prática de atividade física; e tratamento clínico da obesidade, podendo incluir a adoção de medicamentos e, em casos específicos, a realização de cirurgia bariátrica.

Recomendações para a adoção de hábitos de vida saudáveis: 

  • Manter uma alimentação saudável, baseada nos dez passos para uma alimentação adequada, sistematizados pelo Guia Alimentar da População Brasileira (Ministério da Saúde, 2014);
  • Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
  • Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados – salsichas, linguiças, salames e presuntos, entre outros – e de alimentos preparados em frituras de imersão (batata frita, salgados);
  • Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e evitar caldos industrializados;
  • Reduzir a ingestão de açúcar, gordura saturada e sal;
  • Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes;
  • Aumentar a prática de atividades físicas.

Abordagem clínica da obesidade

O Manual preconiza como abordagem clínica do tratamento da obesidade a adoção de estilo de vida com hábitos saudáveis em conjunto com a adoção de medicamentos, quando necessário; e, nos casos de perda de peso insuficiente e de pouca melhoria no quadro das comorbidades, a realização do tratamento cirúrgico.

O objetivo do tratamento com medicamentos é a perda de 10% do peso corporal, o que determina melhora das complicações da obesidade, como diabetes e hipertensão arterial. Atualmente, quatro medicamentos são registrados para o tratamento da obesidade pela Agência de Vigilância Sanitária – Anvisa, e são utilizados de acordo com diretrizes clínicas específicas.

Tratamento cirúrgico

A cirurgia bariátrica é indicada para pacientes obesos que não apresentaram resposta ao tratamento clínico com medicamentos e mudanças de estilo de vida. A realização da cirurgia determina perda de peso de 20% a 35% do peso inicial após dois ou três anos do procedimento, o que está associado a melhora de complicações da obesidade, como diabetes tipo 2 e câncer, além de aumentar o tempo e a qualidade de vida dos pacientes.

A recomendação de cirurgia bariátrica na saúde suplementar deve seguir a diretriz de utilização, conforme estabelecido no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, que prevê a cobertura obrigatória por planos de segmentação hospitalar (com ou sem obstetrícia) e por planos-referência. As diretrizes de utilização adotadas pela ANS indicam as características e as condições de saúde nas quais os ganhos e os resultados clínicos decorrentes da cirurgia são, de fato, relevantes para os pacientes, segundo a literatura científica e os conceitos de Avaliação de Tecnologias em Saúde.

O Manual detalha os critérios para a indicação da cirurgia e a recomendação de procedimentos pré e pós-operatórios, bem como as contraindicações. “Apresentamos os aspectos fundamentais na abordagem da equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica, como a importância do acompanhamento médico e nutricional pelo resto da vida e a implementação de mudanças de estilo de vida que incluam a prática de atividade física e dieta equilibrada. Os pacientes que serão submetidos ao procedimento devem receber informações realistas quanto às necessidades no pós-operatório, uma vez que a cirurgia não é a cura para a obesidade, mas um tratamento que ajuda no seu controle”, explica a diretora Karla Coelho.

Sobre o Grupo Multidisciplinar para Enfrentamento da Obesidade

Composto por pesquisadores, técnicos da ANS e representantes de entidades da área da saúde, o Grupo realizou diversas reuniões ao longo de 2017 no esforço conjunto de sistematizar diretrizes pautadas em estudos científicos, publicados no Brasil e no exterior, que apontem para a integração entre procedimentos de prevenção e cuidado da obesidade.

Março Lilás: Mês da Conscientização e Combate ao Câncer de Colo de Útero

Março LilásA campanha Março Lilás tem como intuito conscientizar a população sobre a prevenção e no enfretamento do câncer de colo do útero, que ocupa a quarta causa de morte de mulheres.

Entendendo seu diagnóstico Os cânceres ginecológicos podem acometer vulva, vagina, colo do útero, corpo do útero (endométrio) e ovários.

O diagnóstico é baseado na história, no exame clínico e na análise anatomopatológica. 5 Para avalição completa, é necessário a realização de exames específicos, como ginecológicos, de sangue laboratoriais, ultrassonografia abdominal e pélvica, tomografias, ressonância magnética, PET-CT, colposcopia (exame do colo do útero), histeroscopia diagnóstica e videolaparoscopia, entre outros. A necessidade de cada um desses procedimentos e exames depende totalmente do quadro clínico e do tipo de tumor.

Câncer de Colo de Útero

O câncer do colo do útero é uma doença que pode ser diagnosticada e tratada em seus estágios iniciais, além de ser evitada com uso de preservativo e, mais recentemente, com vacina. A incidência desse câncer vem caindo acentuadamente nos países ricos. Há uma decada, a Austrália começou a vacinar suas crianças e já faz planos para a erradicação da doença. A principal causa do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido principalmente pelo contato sexual. A incidência desse tipo de câncer é muito alta nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento e mais baixa nos países desenvolvidos, por causa do acesso regular a exames preventivos, como o Papanicolau, que detecta a doença précâncer. Nos países pobres e em desenvolvimento, porém, a procura e o acesso ao exame ainda são problemáticos, o que explica a alta incidência da doença.

O útero tem duas partes: o colo, a região mais baixa e estreita do útero, que liga à vagina, e o corpo, onde se desenvolvem os bebês. O câncer de colo do útero, também chamado câncer cervical, tem início no seu tecido de revestimento e se desenvolve lentamente, com algumas células normais que se tornam précancerosas e, mais tarde, cancerosas. Essas alterações recebem o nome de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e tendem a se desenvolver lentamente. Em algumas mulheres, elas desaparecem sem necessidade de tratamento, mas em outras o tratamento é necessário. Há dois tipos principais de câncer do colo do útero: os carcinomas de células escamosas, que representam entre 80% e 90% dos casos, e os adenocarcinomas, de 10% a 20% do total.

Fatores de risco e prevenção

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer, mas isso não significa que você vai ter câncer do colo do útero. Infecção por HPV: é o mais importante fator de risco. O HPV é uma família com cerca de 140 tipos de vírus, alguns causam verrugas genitais (condiloma) e outros câncer do colo do útero, os chamados HPVs de alto risco. Os HPVs são transmitidos sexualmente e o risco de infecção é maior em quem tem início precoce da vida sexual e mantém relações sexuais sem preservativo. Atualmente, não existe cura nem tratamento diretamente contra o HPV, mas, em geral, a infecção desaparece. O exame de papanicolau detecta alterações nas células provocadas pelo HPV e, embora não haja tratamento para a infecção, o crescimento celular anormal que o vírus ocasiona pode e deve ser tratado. Embora seja o mais importante fator de risco para o câncer do colo do útero, a maioria das mulheres infectadas não desenvolve a doença. O exame, que pode detectar as lesões pré-cancerosas causadas pelo HPV, consiste na análise microscópica de células do colo do útero obtidas por meio de uma leve raspagem. Depois dos 21 anos, todas as mulheres devem fazer o papanicolau anualmente. A partir dos 30 anos, podem fazê-lo a cada três anos, junto com o teste de DNA de HPV, se negativo. Mulheres expostas ao HIV ou com problemas no sistema imunológico devem fazer o exame anualmente. Mulheres com 65 anos ou mais que tiveram três ou mais testes normais em sequência (e nenhum resultado anormal em 10 anos) podem parar de fazer. Mulheres submetidas à histerectomia total (retirada do útero e colo do útero) por outro motivo que não o câncer ou a lesão pré-cancerosa também podem parar de fazer o exame. As submetidas à histerectomia parcial devem continuar com os exames de rotina. A vacina contra HPV deve ser aplicada em meninas e meninos antes do início da vida sexual e atualmente está disponível na rede pública e privada. A recomendação é vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos em duas doses (0 e 6 meses), respeitando o intervalo mínimo de seis meses entre elas. Há ainda a recomendação para vacinação em pessoas portadoras de HIV/ Aids e indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, entre 9 e 26 anos de idade, sendo que nessa população o esquema vacinal consiste na administração de três doses (0, 2 e 6 meses). Há duas vacinas no mercado: uma é eficaz contra as versões 16 e 18 do vírus, que respondem por até 70% dos casos de câncer de útero; outra eficaz contra os tipos 16 e 18 e contra as variedades 6 e 11, sendo os dois últimos responsáveis por 80% dos casos de condiloma (verrugas genitais). Infecção por HIV: o vírus da Aids diminui as defesas do organismo e reduz a capacidade dele de combater o vírus e o câncer em seus estágios iniciais. Fumo: mulheres fumantes têm duas vezes mais risco de ter câncer do colo do útero do que aquelas que não fumam.

Processo de diagnóstico

A colposcopia permite examinar o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio, que se assemelha a um par de binóculos. Ele produz uma imagem ampliada, entre 10 a 40 vezes, que possibilita que o médico identifique lesões imperceptíveis a olho nu. O diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido, que vai ser analisada ao microscópio para ver se nela há células cancerosas.

Sinais e sintomas

Em seus estágios iniciais, o câncer do colo do útero geralmente não apresenta sintomas, esses só aparecem nos casos mais avançados. Contudo, eles não significam necessariamente que a mulher tem câncer. Os sintomas, como os citados abaixo, podem indicar vários outros problemas, mas revelam que é preciso consultar um médico

• Secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum.

• Sangramento leve, fora do período menstrual.

• Sangramento ou dor após a relação sexual ou exame ginecológico.

Exames diagnósticos

A história clínica do paciente, o exame físico e o resultado da colposcopia são utilizados para diagnósticos. Com o colposcópio é possível examinar o trato genital inferior incluindo a vulva, a vagina, o epitélio do colo do útero e a parte do canal endocervical. É indicado realizar quando o colo está anormal ao exame, quando há queixa de sangramento após as relações sexuais ou presença de alterações ao exame de citologia (papanicolau). O colposcópio é um aparelho com lentes de aumento, o que permite a colposcopista visualizar lesões não observadas a olho nu. Com a paciente em posição ginecológica, é colocado o espéculo vaginal, popularmente conhecido como bico de pato. Após a visualização do colo com o colposcópio uma primeira vez, o ácido acético é o primeiro líquido colocado sobre o colo do útero e na vagina para corar as células e permitir que o médico veja melhor onde as células anormais estão localizadas e o tamanho de todas as áreas anormais. Quando essa solução é utilizada, a paciente pode sentir uma sensação de queimação ou ardência leve. 8 O tamanho, tipo e localização de células anormais vão ajudar a determinar qual área ou áreas precisam ser biopsiadas. Essa informação vai ainda determinar quão grave é a anormalidade e também ajudar a determinar qual o tratamento. Quando monitorada e tratada precocemente, as áreas pré-cancerosas geralmente não evoluem para o câncer cervical. Anestesia não é normalmente usada antes da biópsia do colo uterino ou das paredes vaginais porque a biópsia provoca apenas um leve desconforto ou cólica para a maioria das mulheres. Mas o limiar de dor de cada pessoa pode variar. Converse com seu médico sobre isso. Após essa visualização com ácido acético, em geral, é aplicado o lugol, substância à base de iodo, com a função de corar o colo do útero e as paredes vaginais para fornecer ainda mais informações. Pessoas com alergia a iodo devem informar ao médico para que essa parte do exame não seja realizada.

Cuide-se! O câncer pode ser prevenido!

 

Janeiro Branco – Por uma cultura de Saúde Mental o ano todo!

O que é o Janeiro Branco?

O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento.

O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos.

Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos!

Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, dos passados que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.

Informações sobre Saúde Mental!

Campanhas geram conscientização, combatem tabus, mudam paradigmas, orientam os indivíduos e inspiram autoridades a respeito de importantes questões relacionadas às vidas de todo mundo!

O Janeiro Branco é uma fonte inesgotável de ações e de reflexões sobre tudo isso – confira as nossas redes sociais e veja tudo o que já foi realizado desde o início da Campanha, em 2014!

O que o Janeiro Branco realiza?

O Janeiro Branco promove palestras, palestras-relâmpago, oficinas, cursos, workshops, entrevistas para a mídia, lives, caminhadas, rodas de conversa e abordagem de pessoas em todos os lugares nos quais as pessoas se encontram: ruas, praças, igrejas, empresas, residências, academias, shoppings, hospitais, prefeituras etc.
Entre em contato para saber mais e para participar!

A vida pede equilíbrio diante de mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos!

Reúna a sua turma, fale com colegas de trabalho, da escola, da igreja, chame a família, chame a empresa e organize palestras, rodas de conversa, caminhadas, tira-dúvidas sobre qualidade emocional de vida e, também, muitas atividades on-line para espalhar a boa notícia de que Saúde Mental tem jeito sim, mas todo mundo precisa aprender o que fazer!

 

Dia do Nutricionista – Profissional responsável pela promoção da saúde

 

No dia 31 de agosto é celebrado o Dia do Nutricionista, profissional responsável pela promoção da saúde, auxiliando a população a ter uma alimentação mais saudável, seja na gestação, infância, adolescência, fase adulta ou terceira idade.                                                                 

Além disso, esse especialista também ajuda atletas, vegetarianos e pessoas que sofrem de compulsão alimentar, alguma intolerância a algum alimento ou substância, como glúten e lactose.                                                                                                                                                         

Porque dia 31 de agosto é o Dia do Nutricionista?

A data escolhida para homenagear os nutricionistas, 31 de agosto, é referente a criação da Associação Brasileira dos Nutricionistas (ABN), uma sociedade sem fins lucrativos, que foi fundada em 1949 com o objetivo de promover o fortalecimento dos nutricionistas no país.

Posteriormente foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionista e atualmente se tornou Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).

Apesar disso, a história da nutrição no Brasil começou dez anos antes. Confira abaixo!                                                                                               

História da Nutrição no Brasil

A profissão de nutricionista teve início em 24 de outubro de 1939, com a criação do primeiro curso de nutrição do Brasil, no Instituto de Higiene de São Paulo, atual Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Nessa época, o curso era ministrado em tempo integral e tinha a duração de apenas um ano.
Dez anos depois, em 31 de agosto, como já mencionamos, foi fundada a Associação Brasileira de Nutricionistas. Na época, os principais objetivos da criação da associação era regulamentar a profissão de nutricionista no Brasil, transformar o curso em uma formação acadêmica de nível superior e criar conselhos de nutricionistas pelo país. E deu certo!
Em 1962, os cursos de nutrição passaram a ser reconhecidos como nível superior, com duração de 3 anos. Já a profissão foi regulamentada em 1967, por meio da promulgação da Lei n° 5.276, sancionada pelo presidente da época, o militar Artur da Costa e Silva.
Posteriormente, em 1972, o Ministério da Educação estabeleceu que os cursos de nutrição teriam duração de quatro anos.

Em relação a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas, com objetivo de orientar, disciplinar e fiscalizar essa categoria profissional, foi instituído somente em 20 de outubro de 1978, por meio da Lei n° 6.583, sancionada pelo presidente Ernesto Geisel.

Com o passar dos anos, foram sendo atribuídas mais atividades ao nutricionista. Então, foi revogada a Lei n° 5.276/1967. Em 17 de setembro de 1991, o presidente Fernando Collor sancionou a Lei n° 8.234, em que os nutricionistas a ter direito da prática de outras funções, como prescrever suplementos nutricionais, participar em inspeções sanitárias relacionadas a alimentos, controlar a qualidade de produtos alimentícios, atuar em marketing na área de nutrição, entre outros.

Atualmente, existem 10 Conselhos Regionais de Nutricionistas, e segundo dados do 2° trimestre de 2021 do Conselho Federal de Nutricionistas, são mais de 146 mil profissionais espalhados pelo território brasileiro.                                                                                                                                   

Qual a diferença entre técnico em nutrição e nutricionista

Você sabia que também existe curso técnico em Nutrição? Mas, apesar de ambos serem profissionais que zelam pela segurança alimentar da população, existem algumas diferenças entre as carreiras.

 O nutricionista precisa passar por uma formação de nível superior, com duração de quatro anos em uma instituição pública ou particular reconhecida pelo MEC. Além disso, é obrigatório passar por um estágio supervisionado. O profissional pode prescrever dietas e suplementos e atuar na área clínica, esportiva, saúde pública, marketing e até docência.

Já o técnico em nutrição realiza o curso em dois anos e não há a obrigação de um estágio supervisionado. Por ser menos abrangente, sua atuação na nutrição clínica é mais restrita, ou seja, não é possível prescrever dietas e suplementos. Apesar disso, o profissional pode atuar em processos operacionais seja em escolas, indústrias ou estabelecimentos comerciais, exercendo funções de controle de qualidade e higienização de alimentos, por exemplo.

Mesmo com certas diferenças, ambos os profissionais necessitam do registro do Conselho Regional de Nutrição para atuar no mercado de trabalho.                                                                                                                                                                                                                                                             

Importância de um nutricionista

Muito mais que prescrever dietas, o nutricionista é um profissional que visa assegurar assistência nutricional e alimentar, promovendo saúde para a população.
Cada organismo necessita de quantidades individuais de macro e micronutrientes para manter o funcionamento e equilíbrio do corpo. Sendo assim, esse profissional atua como medicina preventiva, auxiliando nas escolhas inteligentes dos alimentos para proporcionar uma vida saudável aos seus pacientes, nos casos de:

– Prevenir doenças;
– Garantir uma melhor qualidade do sono;
– Ajudar na perda de peso ou ganho de massa magra;
– Proporcionar disposição e bem-estar;
– Auxiliar no condicionamento físico de atletas;
– Melhorar o funcionamento do intestino;
– Substituir alimentos para quem não come carne ou sofre alguma restrição, como é o caso de intolerantes a lactose e glúten.                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

O nutricionista é o profissional habilitado que consegue avaliar tanto fisicamente como nutricionalmente.

A partir do diagnóstico é feito um plano adequado e balanceado para atingir o objetivo proposto. Então, depois de entender todas as questões do organismo do paciente, o profissional desenvolve um plano alimentar individualizado, em que contém as porções e quantidades que deve comer os alimentos prescritos.

No entanto, é preciso entender que esse profissional é muito mais que prescrever dietas para emagrecer ou ganhar massa magra.

O nutricionista é responsável por proporcionar uma melhor relação com a comida, garantindo um bom funcionamento do organismo e mais qualidade de vida. 

 

 

 

Varíola do Macaco – O que você realmente precisa saber?

Diante do nível máximo de alerta para a varíola causada pelo vírus Monkeypox (MPXV) no Brasil, a Nsure alerta para as principais recomendações e medidas preventivas a serem seguidas.

O que é?

É a doença causada pelo vírus Monkeypox (MPXV), também conhecida como varíola do macaco. Apesar deste nome, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos.

Sintomas

Início súbito de lesão na pele (única ou mais de uma) em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital.

Ainda, pode estar associado a:

Dor de cabeça;

Dores musculares e nas costas ou cansaço;

Febre ou calafrio;

Caroços no pescoço, axila e/ou virilha.

Meios de transmissão:

Por meio do contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.

Beijo;

Massagem;

Abraço;

Roupas, toalhas e lençóis utilizados pela pessoa doente;

Relação sexual;

Gotículas respiratórias em contato próximo e prolongado.

Prevenção:

Evite contato com pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado;

Não compartilhe objetos de uso pessoal;

Higienize as mãos com frequência;

Cobrir nariz e a boca ao tossir e espirrar.

Em caso de suspeita, procure atendimento médico imediatamente.